09 abril 2012

O euro (em) 2012

Um amigo (ou se calhar, não) difundiu via e-mail um artigo de Pedro Brás Teixeira, Investigador do NECEP da Universidade Católica, sobre a mais do que previsível e provável saída de Portugal do euro em 2012. Tirou-me o sono ao antever que iríamos perder as nossas poupanças, que a nova moeda seria desvalorizada em cerca de 20% (em relação ao euro, julgo eu) e de que iriam começar a faltar os bens alimentares (e outros). Como solução, "subscrevermos um seguro" que passaria por retirar dinheiro dos bancos e guardá-lo em casa e aprovisionar a despensa com alimentos.

Não sou dado a alarmismos e até vejo o "Walking Dead" à meia-noite nas calmas, mas que o estuporado do artigo me tirou o sono, tirou.
E o pior é que as insónias esta noite não vão passar: A senhora Lagarde, do FMI, admite a saída da Grécia do euro. "Portugal não é Grécia, nós somos bons alunos. Não nos comparem com a Grécia, comparem-nos com a Irlanda", clamam por aí
"-Ó mulher, quantas latas de atum e de salsichas temos na despensa?"

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