04 abril 2012

O Sr. Primeiro-Ministro "desdisse-se"

O senhor Primeiro-Ministro, Dr. Pedro Manuel Mamede Passos Coelho (dito assim para que não existam dúvidas de quem se trata), enganou novamente ao portugueses: afirmou no ano passado que o corte dos subsídios de férias e de Natal era transitório e por dois anos; hoje disse que seria reposto a partir de 2015 (ano de eleições legislativas) e de forma gradual (o que quer que isso signifique). O Dr. Passos Coelho perdeu definitivamente a vergonha, depois de ter pedido cínica e hipocriticamente desculpa aos portugueses por ter "alinhado" sem querer (disse o Dr. Pedro Manuel Mamede Passos Coelho) num aumento de impostos do Eng.Sócrates. Não há dúvida que ele há crocodilos muito piegas e chorões.

Peter Weiss, o cómico

Peter Weiss não é um especialista em economia e finanças, sociologia ou outra matéria do foro das ciências. É um cómico. Aconselho a PT a rescindir o contrato com os Gato Fedorento e a contratar Weiss para a sua campanha publicitária do MEO.
Diz Weiss que o desemprego subiu em Portugal porque os trabalhadores, quais chico-espertos, correram em massa a desempregar-se para conseguirem ainda as chorudas condições vigentes até 31 de Março. E compra a situação com a compra de tabaco antes do aumento de imposto, ou do custo do combustível, quando a populaça gastadora ainda lhe era capaz de determinar a tendência. O seja, os trabalhadores acorreram a comprar o seu desemprego por bom preço.
O próximo boneco a apresentar por Weiss é o da explicação dos patrões, também eles flagelados pela crise, a fecharem micro, pequenas e médias empresas, devido à falta de crédito, de procura interna, de impostos elevados. Aguardemos, que o homem é um pândego.

03 abril 2012

VISÃO DA ACTUALIDADE DA SEMANA

- Desemprego atinge taxa record de 15% - o desemprego não é apenas uma consequência da crise, ao atingir níveis incomportáveis torna-se ele próprio uma das causas do agravar da crise e corremos o risco de elevadas taxas de desemprego deixem de ser conjunturais para passarem a estruturais. a solidariedade e a caridade são paliativo para uma situação de curto prazo e não duram para sempre. Medidas de criação de emprego sustentado são urgentes. Este é um daqueles casos em que deveria haver pacto de regime para acorrer a este flagelo.

- Estatutos do PS - cada um governa a sua casa como bem entende, desde que não viole qualquer lei do país. Qualquer um está sujeito a que opinem e comentem sobre a governação da sua casa. E o um que opina está sujeito a que lhe digam que devia informar-se como deve ser e só depois "mandar bitaites".

- BPN - Esta é daquelas que dói. Contabilisticamente podem estar correctas todas as justificações que quiserem para vender o BPN por 40 milhões de euros. E os OITO MIL MILHÕES lá enterrados por todos nós? Quem explica cabalmente esta discrepância e quando são julgados os culpados? Ainda o Madoff sai da prisão e o caso do banco por julgar.

- Frase da semana - "Seria irresponsável se afirmasse que não serão precisas mais medidas de austeridade". Primeiro-Ministro em entrevista à TVI. E quando afirmou em campanha eleitoral que não iria tirar os subsídios de férias e de Natal? Era o quê? Responsável, ou mero candidato ao "pote"

- Livro da semana - Diálogos, Platão. Recomenda-se uma visita às muito longínquas origens do pensamento ocidental, na Grécia Antiga. E é de os rememorar a todos o pré, os e os pós-socráticos.

02 abril 2012

A "golpaça" de Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa é comentador, ponto. MRB comenta sobre tudo o que mexa e tudo o que esteja quieto, vivo ou morto. E como comentador, tem de ter opinião. Deu-a sobre a revisão dos estatutos do Partido Socialista e pode estar firmemente convencido de que se tratou de uma "golpaça" do Dr. Seguro para impedir avanços de putativos candidatos ao lugar, nomeadamente o Dr. António Costa. Só não pode faltar à verdade, sobretudo quando afirma que "nem no salazarismo", referindo-se a práticas de conservação do poder. Não pode, porque não é verdade e passa um atestado pouco abonatório a todos os militantes do Partido Socialista. MBR pregou uma "golpaça" àqueles que o ouviram no seu comentário televisivo.