20 setembro 2011

VISÃO DA ACTUALIDADE DA SEMANA

- As contas da Madeira: Sobre o Dr. Alberto João Jardim nada vale a pena dizer. O próprio, com os seus actos e actuações, já disse muito de si. E sobre as contas do arquipélago próximo de África já se fizeram todas as acusações (menos a da PGR) e defesas.
A omissão da despesa, "porque sim", diz muito sobre a perpetuação do e no poder: encandeia e dá a sensação vertiginosa de que tudo é possível e que mais anos de poder virão para tornar o impossível possível.

- O povo da Madeira: Tão português como os minhotos, os algarvios, os açoreanos, os beirões, etc, etc. Tenho a certeza de que os portugueses desejam que os madeirenses "calquem" o Dr. Jardim onde mais lhe dói: uma derrota eleitoral. E tenho a certeza de que os madeirenses sabem disso. Não parece fácil, mas é possível.

- Cortes na despesa do Estado: Quando na oposição, o PSD e CDS dizia ter receita "milagrosa" para a redução do déficite do Estado cortando na despesa; já no Governo do PSD/CDS, o senhor Ministro das Finanças disse que para fazer face a um desvio orçamental, que alguém tinha apelidado de colossal, iria "arranjar" mil milhões de euros do lado da despesa (atenção: cortes nas comparticipações de medicamentos e aumentos de taxas moderadoras, são impostos). Finalmente foram anunciados efectivos cortes na despesa que poupam cem milhões de euros por ano. Continuamos a aguardar a "choruda" fatia de cortes na despesa, pois só assim teremos algum descanso quanto a mais aumentos de impostos.

- Semana da Mobilidade: a semana que nos fez pensar quão "imóveis" nos obrigam a ser. Bastou-me uma lesão com pouca gravidade numa costela para dar conta que a porta de acesso à agência bancária do BES onde vou há anos tem um degrau de cerca 30 cm de altura.

- Livro da semana: Gente Independente, de Halldór Laxness. Romance passado numa grande ilha, a Islândia (pop. cerca de 300000 habitantes). A independência não se ganha com chico-espertismos, populismos e traulitada. Ganha-se com trabalho sério, perseverança, cabeça erguida.

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