Na passada 5ª – feira foi ao lançamento do livro “Deixem Falar as Pedras”, de David Machado. A apresentação da obra esteve a cargo de Mário de Carvalho. Lembro-me que um dia disse: já escrevi uns doze livros, posso considerar-me escritor.
Tenho a certeza de que Mário de Carvalho não avalia a sua (e de outros) denominação de escritor baseado na quantidade. O que queria dizer é que já tinha escrito uns doze livros com qualidade literária.
Mas quem determina a qualidade? O próprio? A crítica? Os prémios? Os leitores? O número de exemplares vendidos? Tudo isto em conjunto?
Ao titular estes post como “Pensamentos de escritor” (eu que ainda só publiquei dois livros) estarei a ser demasiado presunçoso?
Uma coisa é certa: enquanto escrevo sinto-me na pele de um “escritor”, a dúvida surge nos intervalos.
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