O Dr. Pedro Passos Coelho,numa tentativa de diferenciação com o Eng.º Sócrates, dando um exemplo de poupança no Estado propôs durante a campanha um Governo com 10 Ministérios. Se bem se lembram disse que isso seria possível se o PSD tivesse maioria absoluta, caso contrário teria de negociar com o futuro parceiro que já antevia qual viesse a ser.
O Dr. Paulo Portas já durante a campanha propôs 12 Ministérios antevendo que tinha de negociar "contra" 10 Ministérios. Ou seja, o Dr. Paulo Portas propõe um número superior para poder colocar mais pedras do CDS-PP.
Desta táctica política nenhum mal advém ao Mundo porque a redução do número de Ministros e de Secretários de Estado é irrelevante para as poupanças do Estado. É meramente demonstrativa das intenções de contenção da despesa.
O que é efectivamente importante é constatarmos que num prazo de seis meses (porque mais não é necessário para rever as leis orgânicas):
1 - Acabam todas as Fundações, Institutos, Empresas Públicas, que PSD e CDS diziam não fazerem falta (não digam agora que é preciso ir estudar, o Dr. Marques Mendes tem o estudo feito).
2 - Se criam serviços partilhados para todos os Ministérios, acabando com duplicação, triplicação e por aí adiante de Direcções-Gerais, Institutos, etc, que em diferentes Ministérios executam serviços idênticos.
3 - Que os Ministérios independentemente do número são eficientes.
Aposto que o próximo Governo vai ter 11 (onze) Ministérios.
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