22 junho 2011

"Trilogia Millennium" - Stieg Larsson e o café

Li os três livros do Millennium de Stieg Larsson de uma assentada, e gostei. Porque o senão da narrativa de Larsson é os eu prolongamento excessivo em descrições que não contribuem para a acção, consumiu-me dias e noites, mas não precisei de recorrer à cafeína para me manter acordado. Aquela que me era fornecida pelo autor era suficiente porque não deve haver página em que não haja recurso a uma caneca (é assim que os nórdicos o consomem)de café, se bem que a água-choca que bebem não se comparem à nossa bica. Cheguei a pensar se Larson não teria um contrato pago a palavra... ou à caneca de café.

Hoje descobri numa crónica de David Kamp, no New York Times, que Stieg Larsson tinha uma adição à cafeína como é referido no livro "There are things I Want You to Know About Stieg Larsson and Me", escrito pela mulher Eva Gabrielsson.

Que os escritores arranjam alter ego, que colocam sempre algo de si nas suas personagens, que os suecos bebem café (deslavado) até dizer chega, é verdade. Mas não deixa de ser interessante como é que alguém, do outro lado do Atlântico, de um país também consumidor de potes deste tipo de café, notou que havia café (palavras) a mais no romance de Stieg Larsson.

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