21 novembro 2012

O burro e a vaca do presépio

Ainda não li o último livro de Bento XVI, mas os comentários às verdades aí reveladas já correm mundo e são feitos pelos media e por muita gente que também não o leu. E tenhamos a certeza que, na espuma dos dias, não vai restar mais do que isto. Resumindo o facto, o Papa, com explicações, quase como provas, vem reafirmar a virgindade de Maria, mãe de Jesus, a ausência da vaca e do burro no presépio e que aquilo que conduziu os Reis Magos, e que já foi cometa e meteorito, é uma supernova. A Igreja Católica teme que os crentes tremam na sua fé, ponham em causa a veracidade e autenticidade da sua igreja e que, face às descobertas científicas, arqueológicas, documentais,a deserção para outras crenças e crendices mais apelativas, ou para ou agnosticismno e ateísmo, seja imparável. Dá a sensação que tem uma má-consciência sobre os fundamentos da razão da sua existência e que algumas inverdades dogmáticas sejam confundidas com algumas práticas menos éticas, morais e religiosas em que a Igreja tem incorrido. A Igreja teria muito a ganhar se seguisse os ensinamentos bíblicos: a César, o que é de César. Portanto, ao reino da fé, o que é da fé; ao domínio da ciência, o que é do domínio da ciência. Não é de modo incompatível a uma pessoa, com conhecimentos da ciência, explicar (até agora) a origem do Universo com a Teoria do Big Bang e que na hora da reza dê graças a Deus pela criação do Mundo.

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